quarta-feira, 30 de julho de 2014

ANTROPOLOGO JUDEU DENUNCIA GENOCIDIO DE NETANYAHU

247 – Um texto escrito pelo antropólogo judeu Marcelo Gruman se tornou viral na internet. Nele, Gruman fala de suas relações com o judaísmo e de como a sacralização do genocídio judaico estaria abrindo espaço para que Israel aniquile o povo palestino. No texto, ele clama aos judeus para que não aceitem mais a matança em seu nome. Leia abaixo:
Não em meu nome

Marcelo Gruman (*)

Na minha adolescência, tive a oportunidade de visitar Israel por duas vezes, ambas na primeira metade da década de 1990. Era estudante de uma escola judaica da zona sul da cidade do Rio de Janeiro. As viagens foram organizadas por instituições sionistas, e tinham por intuito apresentar à juventude diaspórica a realidade daquele Estado formado após o holocausto judaico da Segunda Guerra Mundial, e para o qual todo e qualquer judeu tem o direito de “retornar” caso assim o deseje. Voltar à terra ancestral. Para as organizações sionistas, ainda que não disposto a deixar a diáspora, todo e qualquer judeu ao redor do mundo deve conhecer a “terra prometida”, prestar-lhe solidariedade material ou simbólica, assim como todo muçulmano deve fazer, pelo menos uma vez na vida, a peregrinação a Meca. Para muitos jovens judeus, a visita a Israel é um rito de passagem, assim como para outros o destino é a Disneylândia.
A equivalência de Israel e Disneylândia tem um motivo. A grande maioria dos jovens não religiosos e sem interesse por questões políticas realizam a viagem apenas para se divertir. O roteiro é basicamente o mesmo: visita ao Muro das Lamentações, com direito a fotos em posição hipócrita de reza (já viram ateu rezando?), ao Museu da Diáspora, ao Museu do Holocausto, às Colinas do Golan, ao Deserto do Neguev e a experiência de tomar um chá com os beduínos, ir ao Mar Morto e boiar na água sem fazer esforço por conta da altíssima concentração de sal, a “vivência” de alguns dias num dos kibutzim ainda existentes em Israel e uma semana num acampamento militar, onde se tem a oportunidade de atirar com uma arma de verdade. Além, é claro, da interação com jovens de outros países hospedados no mesmo local. Para variar, brasileiros e argentinos, esquecendo sua identidade étnica comum, atualizavam a rivalidade futebolística e travavam uma guerra particular pelas meninas. Neste quesito, os argentinos davam de goleada, e os brasileiros ficavam a ver navios.
Minha memória afetiva das duas viagens não é das mais significativas. Aparte ter conhecido parentes por parte de mãe, a “terra prometida” me frustrou quando o assunto é a construção de minha identidade judaica. Achei os israelenses meio grosseiros (dizem que o “sabra”, o israelense “da gema”, é duro por natureza), a comida é medíocre (o melhor falafel que comi até hoje foi em Paris...), é tudo muito árido, a sociedade é militarizada, o serviço militar é compulsório, não existe “excesso de contingente”. A memória construída apenas sobre o sofrimento começava a me incomodar.
Nossos guias, jovens talvez dez anos mais velhos do que nós, andavam armados, o motorista do ônibus andava armado. Um dos nossos passeios foi em Hebron, cidade da Cisjordânia, em que a estrada era rodeada por telas para contenção das pedras atiradas pelos palestinos. Em momento algum os guias se referiram àquele território como “ocupado”, e hoje me envergonho de ter feito parte, ainda que por poucas horas, deste “finca pé” em território ilegalmente ocupado. Para piorar, na segunda viagem quebrei a perna jogando basquete e tive de engessá-la, o que, por outro lado, me liberou da experiência desagradável de ter de apertar o gatilho de uma arma, exatamente naquela semana íamos acampar com o exército israelense.
Sei lá, não me senti tocado por esta realidade, minha fantasia era outra. Não encontrei minhas raízes no solo desértico do Negev, tampouco na neve das colinas do Golan. Apesar disso, trouxe na bagagem uma bandeira de Israel, que coloquei no meu quarto. Muitas vezes meu pai, judeu ateu, não sionista, me perguntou o porquê daquela bandeira estar ali, e eu não sabia responder. Hoje eu sei por que ela NÃO DEVERIA estar ali, porque minha identidade judaica passa pela Europa, pelos vilarejos judaicos descritos nos contos de Scholem Aleichem, pelo humor judaico característico daquela parte do mundo, pela comida judaica daquela parte do mundo, pela música klezmer que os judeus criaram naquela parte do mundo, pelas estórias que meus avós judeus da Polônia contavam ao redor da mesa da sala nos incontáveis lanches nas tardes de domingo.
Sou um judeu da diáspora, com muito orgulho. Na verdade, questiono mesmo este conceito de “diáspora”. Como bem coloca o antropólogo norte-americano James Clifford, as culturas diaspóricas não necessitam de uma representação exclusiva e permanente de um “lar original”. Privilegia-se a multilocalidade dos laços sociais. Diz ele:

As conexões transnacionais que ligam as diásporas não precisam estar articuladas primariamente através de um lar ancestral real ou simbólico (...). Descentradas, as conexões laterais [transnacionais] podem ser tão importantes quanto aquelas formadas ao redor de uma teleologia da origem/retorno. E a história compartilhada de um deslocamento contínuo, do sofrimento, adaptação e resistência pode ser tão importante quanto a projeção de uma origem específica.

Há muita confusão quando se trata de definir o que é judaísmo, ou melhor, o que é a identidade judaica. A partir da criação do Estado de Israel, a identidade judaica em qualquer parte do mundo passou a associar-se, geográfica e simbolicamente, àquele território. A diversidade cultural interna ao judaísmo foi reduzida a um espaço físico que é possível percorrer em algumas horas. A submissão a um lugar físico é a subestimação da capacidade humana de produzir cultura; o mesmo ocorre, analogamente, aos que defendem a relação inexorável de negros fora do continente africano com este continente, como se a cultura passasse literalmente pelo sangue. O que, diga-se de passagem, só serve aos racialistas e, por tabela, racistas de plantão. Prefiro a lateralidade de que nos fala Clifford.
Ser judeu não é o mesmo que ser israelense, e nem todo israelense é judeu, a despeito da cidadania de segunda classe exercida por árabes-israelenses ou por judeus de pele negra discriminados por seus pares originários da Europa Central, de pele e olhos claros. Daí que o exercício da identidade judaica não implica, necessariamente, o exercício de defesa de toda e qualquer posição do Estado de Israel, seja em que campo for.
Muito desta falsa equivalência é culpa dos próprios judeus da “diáspora”, que se alinham imediatamente aos ditames das políticas interna e externa israelense, acríticos, crentes de que tudo que parta do Knesset (o parlamento israelense) é “bom para os judeus”, amém. Muitos judeus diaspóricos se interessam mais pelo que acontece no Oriente Médio do que no seu cotidiano. Veja-se, por exemplo, o número ínfimo de cartas de leitores judeus em jornais de grande circulação, como O Globo, quando o assunto tratado é a corrupção ou violência endêmica em nosso país, em comparação às indefectíveis cartas de leitores judeus em defesa das ações militaristas israelenses nos territórios ocupados. Seria o complexo de gueto falando mais alto?
Não preciso de Israel para ser judeu e não acredito que a existência no presente e no futuro de nós, judeus, dependa da existência de um Estado judeu, argumento utilizado por muitos que defendem a defesa militar israelense por quaisquer meios, que justificam o fim. Não aceito a justificativa de que o holocausto judaico na Segunda Guerra Mundial é o exemplo claro de que apenas um lar nacional única e exclusivamente judaico seja capaz de proteger a etnia da extinção.
A dor vivida pelos judeus, na visão etnocêntrica, reproduzida nas gerações futuras através de narrativas e monumentos, é incomensurável e acima de qualquer dor que outro grupo étnico possa ter sofrido, e justifica qualquer ação que sirva para protegê-los de uma nova tragédia. Certa vez, ouvi de um sobrevivente de campo de concentração que não há comparação entre o genocídio judaico e os genocídios praticados atualmente nos países africanos, por exemplo, em Ruanda, onde tutsis e hutus se digladiaram sob as vistas grossas das ex-potências coloniais. Como este senhor ousa qualificar o sofrimento alheio? Será pelo número mágico? Seis milhões? O genial Woody Allen coloca bem a questão, num diálogo de Desconstruindo Harry (tradução livre):
- Você se importa com o Holocausto ou acha que ele não existiu?
- Não, só eu sei que perdemos seis milhões, mas o mais apavorante é saber que recordes são feitos para serem quebrados.
O holocausto judaico não é inexplicável, e não é explicável pela maldade latente dos alemães. Sem dúvida, o componente antissemita estava presente, mas, conforme demonstrado por diversos pensadores contemporâneos, dentre os quais insuspeitos judeus (seriam judeus antissemitas Hannah Arendt, Raul Hilberg e Zygmunt Bauman?), uma série de características do massacre está relacionada à Modernidade, à burocratização do Estado e à “industrialização da morte”, sofrida também por dirigentes políticos, doentes mentais, ciganos, eslavos, “subversivos” de um modo geral. Práticas sociais genocidas, conforme descritas pelo sociólogo argentino Daniel Feierstein (outro judeu antissemita?), estão presentes tanto na Segunda Guerra Mundial quanto durante o Processo de Reorganização Nacional imposto pela ditadura argentina a partir de 1976. Genocídio é genocídio, e ponto final.
A sacralização do genocídio judaico permite ações que vemos atualmente na televisão, o esmagamento da população palestina em Gaza, transformada em campo de concentração, isolada do resto do mundo. Destruição da infraestrutura, de milhares de casas, a morte de centenas de civis, famílias destroçadas, crianças torturadas em interrogatórios ilegais conforme descrito por advogados israelenses. Não, não são a exceção, não são o efeito colateral de uma guerra suja. São vítimas, sim, de práticas sociais genocidas, que visam, no final do processo, ao aniquilamento físico do grupo.
Recuso-me a acumpliciar-me com esta agressão. O exército israelense não me representa, o governo ultranacionalista não me representa. Os assentados ilegalmente são meus inimigos.
Eu, judeu brasileiro, digo: ACABEM COM A OCUPAÇÃO!!!
(*) Marcelo Gruman é antropólogo.

Referências bibliográficas:
CLIFFORD, James. (1997). Diasporas, in Montserrat Guibernau and John Rex (Eds.) The Ethnicity Reader: Nationalism, Multiculturalism and Migration, Polity Press, Oxford.
Vídeo:


domingo, 27 de julho de 2014

Last remaining Christians flee Iraq's Mosul - Middle East - Al Jazeera English

Last remaining Christians flee Iraq's Mosul - Middle East - Al Jazeera English

ESCOLA PÚBLICA DO DF RECEBE VISITA DO LIDER RELIGIOSO BUDISTA

Escola pública do DF recebe visita de líder religioso budista

Gyalwang Drukpa virá à cidade para conversar com alunos sobre vida plena
Do R7, com informações da Agência Brasília
Gyalwang lança livro no Rio de Janeiro, depois vem a Brasília e segue viagem ao PeruDivulgação
A Escola Meninos e Meninas do Parque, que funciona no Parque da Cidade, em Brasília, Distrito Federal, receberá uma visita especial nesta quinta-feira (24), às 12h. O líder religioso e orientador espiritual de autoridade máxima da linhagem Drukpa do budismo tibetano, S.S Gyalwang Drukpa, estará na escola para conhecer e conversar com os estudantes.
Anteriormente a Agência Brasília havia noticiado que o budista Dalai Lama faria a visita ao local, mas a assessoria do evento retificou a informação. 
Gyalwang lança em Brasília, na próxima quinta-feira (24), no Shopping Iguatemi, Lago Norte, o livro “Iluminação Diária”. Depois o religioso segue viagem em direção ao Peru.
Como incentivador do humanitarismo, desde a década de 1980, o líder tem trabalhado com projetos inovadores e já estabeleceu 16 organizações beneficentes e centros de Dharma na Europa, Estados Unidos, América do Sul e Ásia. Em suas viagens pelo mundo, ele prega sobre o amor universal, paz e tranquilidade interior. Gyalwang é fundador do movimento “Live to Love” cujo objetivo é oferecer a bondade amorosa e a compaixão a todos os seres.   

Saiba quem é o perigoso homem que se proclamou líder de todos os muçulmanos do mundo

Saiba quem é o perigoso homem que se proclamou líder de todos os muçulmanos do mundo

Cerimônia com judeus marca liberdade religiosa

Qui, 24/07/2014 às 20:54

Cerimônia com judeus marca liberdade religiosa

Ludmila Silveira
Um encontro entre 40 jovens judeus e o governador Jaques Wagner marcou, na tarde desta quinta-feira, 24, a comemoração aos 370 anos de liberdade religiosa no Brasil. A celebração simbólica aconteceu no prédio da Governadoria do Estado, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
Além do governador, estiveram presentes na ocasião o Rabino David Weitman, chefe da Sinagoga Beit Yacov da Congregação e Beneficência Sefaradi Paulista, e o Rabino Yisrael Bukiet, representante da comunidade judaica do estado.
Durante o encontro, a história do judaísmo na Bahia foi relembrada. Os jovens também presentearam o governador, - que faz parte da comunidade judaica - com um livro de manuscritos encontrados desde a chegada dos primeiros Rabinos ao país.
"É importante reconstruir a história dessa religião aqui na Bahia. É um motivo de orgulho recebê-los como governador, e como judeu" disse Jaques Wagner. "Hoje, o Brasil é um país tolerante quanto às manifestações religiosas. A Bahia é um grande exemplo", afirmou o Rabino David Weitman.
Os jovens fazem parte do grupo paulista Alicerces, que reúne judeus entre 20 e 30 anos de todo o Brasil. O objetivo do grupo é estudar a fundo a história judaica no país, e manter o estreitamento com suas origens.
Deborah Erdman, 22 anos, é coordenadora do grupo e enfatizou a importância de conhecer as raízes históricas da religião. "Os judeus são muito ligados às tradições. Acreditamos que quanto mais nos aproximamos do nosso passado, podemos construir um presente e um futuro mais sólidos", disse.
O engenheiro mecânico Ariel Gandelman, 23, faz parte do grupo desde 2011. "O Alicerces ajuda na minha formação identitária. Além de conhecer a fundo a história da minha religião, tenho um melhor entendimento do mundo".

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Cristãos fogem de Mossul após ultimato jihadista

Cristãos fogem de Mossul após ultimato jihadista

ENCONTRO DE XAMÃS NA SIBERIA

Xamãs de diferentes países participam de grande festival no sul da Sibéria

Mexicano é convidado de honra do evento

25/07/2014 10h00
Os mais poderosos xamãs da Rússia e de Suécia, Groenlândia, México, Quirguistão, Mongólia, Coreia do Sul e Cazaquistão se reunirão na república siberiana de Tuva para um novo festival dedicado à cultura do xamanismo. O evento, intitulado “O Chamado dos 13 Xamãs”, contará com três dias de rituais de meditação, cantos guturais e batucadas, além de seminários e aulas sobre práticas espirituais de cura e adivinhação, como a Dança da Águia, que faz parte do programa de saúde espiritual Un-Hun.
Segundo o idealizador do festival, o mestre Nikolay Oorzhak, do clã do Paraíso Negro de Tuva, o objetivo da festa é a renovação das tradições xamânicas. Convidado de honra do evento, que segue até o dia 27, o xamã mexicano Don Rogelio Carrillo disse que foram exatamente as semelhanças entre as tradições do seu povo e o de Tuva que o levaram até a distante Sibéria, onde poderá compartilhar um pouco do conhecimento acumulado da prática de mais de 2000 anos.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

INTRODUÇÃO AO NEO LIBERALISMO

http://books.google.com.br/books?id=-o0QAwAAQBAJ&lpg=PT29&dq=neoliberalismo%20friedman&hl=pt-BR&pg=PT27#v=onepage&q=neoliberalismo%20friedman&f=false

ADAM SMITH EM PORTUGUÊS>TEORIA DOS SENTIMENTOS MORAIS

 

 

http://books.google.com.br/books?id=zYu7sb5VOpQC&lpg=PA86&dq=Teoria%20dos%20sentimentos%20morais%20(1759)&hl=pt-BR&pg=PA74#v=onepage&q=Teoria%20dos%20sentimentos%20morais%20(1759)&f=false

LIVRO DE ADAM SMITH EM PORTUGUÊS>A RIQUEZA DAS NAÇÕES livros filosoficos

http://books.google.com.br/books?id=sgmXX-8NNEgC&lpg=PA1&dq=A%20Riqueza%20das%20Na%C3%A7%C3%B5es&hl=pt-BR&pg=PA1#v=onepage&q=A%20Riqueza%20das%20Na%C3%A7%C3%B5es&f=false

O LIVRO NEGRO DO CAPITALISMO


EL LIBRO NEGRO DEL CAPITALISMO EN ESPAÑOL

http://books.google.com.br/books?id=zAQ_VSoO4oYC&lpg=PA3&hl=pt-BR&pg=PA3#v=onepage&q&f=false

sábado, 19 de julho de 2014

Francisco envió un mensaje por el aniversario del atentado a la AMIA

Francisco envió un mensaje por el aniversario del atentado a la AMIA

monseñor mallaghan y el judaismo






    


Mons. Mollaghan expresa su cercanía a la comunidad judía

Sat, 19 Jul 2014 03:01:00

El administrador apostólico de Rosario, monseñor José Luis Mollaghan, envió un saludo a la Kehilà de la ciudad y a la comunidad judía en general en el que aseguró sus oraciones por las 85 víctimas del atentado a la AMIA y sus familiares y manifestó su deseo de que “cicatricen las huellas del dolor” a 20 años del fatídico hecho.

El prelado, de estrecho vínculo con la comunidad judía, manifestó que reza para que la sociedad “encuentre soluciones posibles que respeten la dignidad de cada persona, sus derechos y su religión”.

“Que Dios derrame su bendición sobre todos los que hoy están afligidos por este inolvidable hecho que sufrió nuestra Patria, que siempre espera y reclama la justicia, a fin de que se repare la deuda que esta tragedia ha contraído con la sociedad”, concluyó.

El actual administrador apostólico de Rosario estrechó vínculos con la comunidad judía cuando era párroco de María Admirable, iglesia ubicada sobre la calle Arroyo al 900, en el barrio porteño de Recoleta. Siendo un joven sacerdote, presenció el 17 de marzo de 1992 la voladura de la embajada de Israel, por entonces ubicada frente al mencionado templo.


Saludo de Mons. Mollaghan
Con ocasión de conmemorarse el XXº aniversario del atentado a la AMIA en Buenos Aires, deseo hacer llegar mi cercanía y un cordial saludo a las autoridades religiosas y civiles, así como a todos los que integran la Kehilá de Rosario, y a los miembros de la comunidad judía, extensivos a los integrantes de la AMIA.

En este día rezamos y elevamos una oración fervorosa en nuestras casas, capillas e iglesias pidiendo nuevamente por todas las víctimas del fatal acto de terrorismo, anhelando que se cicatricen las huellas del dolor marcadas durante estos largos años, con la esperanza de que se alcance la implorada justicia.


Pido asimismo para que en la sociedad y donde se manifiestan grandes amenzas a la tranquilidad y a la paz, se encuentren soluciones posibles que respeten la dignidad de cada persona, sus derechos y su religión.

Que Dios derrame su bendición sobre todos los que hoy están afligidos por este inolvidable hecho que sufrió nuestra Patria, que siempre espera y reclama la justicia, a fin de que, como dice el Papa " se repare la deuda que esta tragedia a contraído con la sociedad".+



'Ecumenismo, un camino que debemos construir juntos' :: Otras confesiones :: Religión Digital

'Ecumenismo, un camino que debemos construir juntos' :: Otras confesiones :: Religión Digital

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Israel preparado para un alto el fuego pero Hamas lanza cohetes

Israel preparado para un alto el fuego pero Hamas lanza cohetes

GUERRA • Roni Kaplan, vocero de las Fuerzas de Defensa israelíes, aseguró que “el Ejército y el pueblo quieren lo mismo: que se termine la agresión hacia los civiles israelíes” • El grupo terrorista lanzó 1.300 cohetes en los últimos 8 días y siguen atacando.

17 de Julio de 2014
Israel preparado para un alto el fuego pero Hamas lanza cohetes

Infobae

El vocero de las Fuerzas de Defensa de Israel confirmó que “hay 6 millones de personas, el 75% de la población israelí, bajo el fuego del Hamas”. Según detalló, el grupo terrorista es el que manda en la Franja de Gaza y, por lo tanto, es el responsable de todos los yihadistas que operan en la zona. “El Hamas tiene la llave para abrir y cerrar los cohetes en la Franja de Gaza”.
Israel tiene 40.000 hombres en el borde del territorio palestino, pero una incursión terrestre recién ocurrirá cuando el poder político lo defina. “El Ejército y el pueblo quieren lo mismo: que se termine la agresión hacia los civiles israelíes. Si hay que profundizar la operación militar, lo haremos”.
Cuando se le preguntó a Kaplan por las críticas que recibe Israel por sus ataques a Gaza, el capitán explicó que el Ejército alcanzó 1.872 objetivos militares: “Son centros de comando del Hamas, lanzaderos de cohetes y lugares de entrenamiento”.
“La única biblia que tenemos para luchar es el derecho internacional”.
“Nosotros le pedimos a la población civil que se aleje de los objetivos militares. Pero el portavoz del Hamas llama a la gente a quedarse en su casa como escudos humanos”, explica.
El vocero, además, afirmó que continúan abasteciendo a la zona: “Israel pasa electricidad, medicamentos, combustibles y mucha comida, aun cuando el pasaje está siendo bombardeado. Israel podría acabar con la usina de electricidad y se terminaría el conflicto. Pero, obviamente, no lo hace por la crisis humanitaria que causaría”.
“La única biblia que tenemos para luchar es el derecho internacional”, insiste el militar.


EL CAPITÁN RONI KAPLAN SOBRE GAZA

Capitán israelí dijo que el Ejército “es un mal necesario”
Desde la Franja de Gaza, el oficial Roni Kaplan contó por Radio 2 cómo es vivir en una región donde el fuego de las bombas se ha convertido en parte del paisaje. “En este barrio tenés que ser fuerte”, apuntó
Soldados israelíes descargan de un camión cabezas de misiles hotwizers 155 mm.
Soldados israelíes descargan de un camión cabezas de misiles hotwizers 155 mm. (EFE) Ampliar Imágenes
Desde la Franja de Gaza, el capitán y vocero de las Fuerzas Armadas israelíes, Roni Kaplan, contó por Radio 2 cómo es vivir en una región donde el fuego de las bombas se ha convertido en parte del paisaje. “En este barrio tenés que ser fuerte”, ponderó y aseguró que los terroristas palestinos están “armados hasta los dientes” y dispuestos a acabar con Israel. Desde el inicio de la ofensiva 10 diez días atrás el ejército israelí mató –de acuerdo a los últimos números brindados por EFE– a 220 palestinos e hirió a otros 1.500. De las víctimas fatales, más del 75% son civiles y entre ellos 45 eran niños y 24 mujeres.

En diálogo con el periodista Ciro Seisas, del programa A Diario de Radio 2, el capitán Kaplan explicó que la crudeza de los ataques israelíes tienen su paralelo con el asedio de Hamás. “El Ejército es un mal necesario”, opinó y acusó a los palestinos de no hacer caso de las dos treguas (la primera pedida por Egipto y la segunda por Naciones Unidas) e incluso usar a su pueblo como carne de cañón.

“Israel manda a su gente a los refugios y Hamas a las azoteas. Son realmente criminales”, criticó. Aclaró, no obstante, que cuando confirman la presencia de civiles se aborta la misión, pero aún así se preguntó si acaso el hecho de que del otro bando use a su propia gente como escudo humano, le quita a Israel el derecho de defender a su ciudadanía, también bajo fuego.

“Si hay alguien que está ocupándose y preocupándose por los civiles es Israel. Ojalá podamos vivir en paz en este lugar”, enfatizó.

Mientras tanto, la cosa parece tan lejos como el más delirante de los sueños. El conflicto que enfrenta a ambas partes es de larga data y tiene profundas e intrincadas raíces políticas y religiosas.
Actualmente, tras una corta tregua humanitaria de cinco horas, el operativo “Margen Protector” se puso nuevamente en funcionamiento y, una vez más, los primeros ataques tuvieron lugar en el norte de la franja donde medios locales informaron de una rápida escalada en la zona tras una mañana de calma para permitir a la población palestina aprovisionarse.
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Dos crímenes…dos idiosincrasias | Por Israel

Dos crímenes…dos idiosincrasias | Por Israel

Ataque a una sinagoga en París

Ataque a una sinagoga en París

SEXTA MARCHA EM DEFESA DA LIBERDADE RELIGIOSA EM COPACABANA RJ BRASIL

dilma roussef no conib

Com Dilma Rousseff, Conib realiza terceiro encontro com pré-candidatos à Presidência da República

28 Mai 2014 | 14:31
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No terceiro da série de encontros com pré-candidatos à Presidência da República, a Confederação Israelita do Brasil recebeu na noite de quarta-feira, 28 de maio, em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff. Participaram da reunião o prefeito Fernando Haddad; o governador da Bahia, Jaques Wagner; a diretora do Instituto Lula, Clara Ant;  líderes da comunidade judaica, intelectuais e empresários.

O presidente da Conib, Claudio Lottenberg, afirmou ser uma grande honra receber a principal mandatária do país e agradeceu-lhe por sua presença nas cerimônias do Dia Internacional do Holocausto. Ele externou preocupação com a intolerância e citou o recente atentado contra o Museu Judaico, em Bruxelas.  Falou também de seu desejo de construir no Hospital Israelita Albert Einstein a melhor faculdade de medicina do país, com o apoio de Dilma.

A presidente disse estar preocupada com o avanço de partidos de extrema-direita no Parlamento europeu e ressaltou a importância para o governo de estar presente nas cerimônias do Dia do Holocausto desde 2006, com o ex-presidente Lula.

Dilma destacou a forte presença da comunidade judaica em todos os setores da sociedade brasileira: intelectual, social, econômico, financeiro, comercial.

A presidente revelou que escreveu para líderes religiosos internacionais pedindo uma mensagem para a Copa do Mundo, e os primeiros a responder foram os rabinos-chefe de Israel. Ela entregou ao presidente da Conib uma cópia da mensagem, que fala sobre paz.

Ao final, Dilma puxou um coro de "Parabéns a você" para a esposa de Lottenberg, Ida, e cumprimentou um por um os 80 convidados. “Todos saímos extremamente sensibilizados pelo carinho da presidente”, disse o presidente da Conib.

A entidade já promoveu em maio encontros com Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB/Rede), mantendo sua tradição de ser pluripartidária.
Veja galeria de fotos.

Dilma Rousseff recebe de presente uma menorá, no encontro com a comunidade judaica em São Paulo. Foto: Eliana Assumpção.

sábado, 12 de julho de 2014

Conib envia condolências às famílias dos três jovens israelenses mortos

Conib envia condolências às famílias dos três jovens israelenses mortos

homenaje a la amia

Los cuatro actos por la AMIA

Los cuatro actos por la AMIA
Pagina 12 / El vigésimo aniversario del atentado a la AMIA será conmemorado el próximo viernes 18 de julio con cuatro actos que organizarán las agrupaciones que representan a los familiares de las víctimas y los dirigentes que encabezan la comunidad judía.

Las dirigencias de las mutuales AMIA y DAIA realizarán, como hacen todos los años, a las 9.30, el acto "oficial" de conmemoración en Pasteur 630, el lugar donde se produjo el ataque terrorista que provocó la muerte de 85 personas y dejó heridas a muchas otras, en pleno barrio porteño de Once, en 1994.

El acto tendrá como oradores al presidente de la AMIA, Leonardo Jmelnitzky; un familiar y una personalidad destacada aún por confirmar, según difundieron los organizadores. No está confirmada todavía la participación de representantes del Estado de Israel, pero sí asistirán legisladores de diferentes países de América latina, que estarán presentes en una reunión organizada por el Congreso Judío Latinoamericano.

Mientras, la agrupación Memoria Activa, encabezada por Diana Malamud, realizará su propio acto, también a las 9.30, en la intersección de las calles Lavalle y Talcahuano, frente al Palacio de Tribunales. Esta agrupación apoyó el memorándum que el Gobierno firmó con su par de Irán para posibilitar que diplomáticos de ese país sean interrogados por funcionarios judiciales respecto de sus supuestas responsabilidades en el atentado. El memorándum, que fue rechazado por la oposición y parte de la dirigencia judía, fue declarado inconstitucional por la Cámara Federal y, además, nunca fue aprobado por el Parlamento iraní.

Por su lado, la agrupación 18−J, que preside Sergio Burstein, llevará a cabo un acto en la Plaza de Mayo, a las 13, con la intención de marcar diferencias con las autoridades de la comunidad judía.

La Agrupación por el Esclarecimiento de la Masacre Impune de la Amia (Apemia), que dirige Laura Ginsberg, prepara un acto para las 18.30, en Pasteur y Corrientes, lejos de la conmemoración comunitaria, a la cual considera "responsable de encubrir el atentado junto con el Estado argentino y el gobierno de Israel".



Con Información de Pagina 12

acto ecuménico en homenaje a las victimas de la amia

 AJN.- En ocasión del 20 aniversario del atentado a la AMIA, y atendiendo al pedido expreso de un grupo de familiares de las víctimas, la Comisión de Ecumenismo y Diálogo Interreligioso de la Arquidiócesis de Buenos Aires junto a la Comunidad de Sant’Egidio convocan a una conmemoración interreligiosa en la Catedral Metropolitana el próximo lunes a las 19.


 En ocasión del 20 aniversario del atentado a la AMIA, y atendiendo al pedido de un grupo de familiares de las víctimas, la Comisión de Ecumenismo y Diálogo Interreligioso de la Arquidiócesis de Buenos Aires junto a la Comunidad de Sant’Egidio convocaron a una conmemoración interreligiosa en la Catedral Metropolitana el próximo lunes a las 19.
La ceremonia, a la que asistirá el cardenal Mario Poli, arzobispo de Buenos Aires, contará con la participación de representantes de diversos credos religiosos, como expresión de unidad en el dolor y de memoria de un evento que afectó profundamente la vida de la ciudad de Buenos Aires.

La presencia mancomunada de diferentes expresiones religiosas manifiesta no sólo la búsqueda de la cultura del encuentro, que continuamente el papa Francisco pide que transitar, sino también representar un mensaje de unidad y de solidaridad frente a los impulsos de fragmentación que frecuentemente afecta a la humanidad.

Al final de la ceremonia, en la capilla donde están conservadas las memorias judías relacionadas con el holocausto, se descubrirá una placa conmemorativa por las víctimas del atentado.
 
LV
 

quarta-feira, 9 de julho de 2014

entrevista com roni kaplan ao diario de cuiaba mt brasil

Ações procuram respeitar civis

DIOGO BERCITO
Da Folhapress

Procurado pela reportagem, o Exército de Israel contesta as declarações feitas pelo diretor da organização não-governamental Breaking the Silence em relação à cultura militar no país.

Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, critica a organização por encaminhar informações diretamente aos meios de comunicação, "sem permitir às autoridades relevantes que levem a cabo as investigações pertinentes".

"Inúmeras vezes oferecemos a eles a opção de apresentar as evidências e o material em seu poder aos órgãos encarregados de cumprir a lei, com o fim de que as investigações sejam levadas a cabo de maneira formal, profissional e independente", diz Kaplan.

"Sua opção, não obstante, é a de não fazer isso", declara o porta-voz.

O Exército afirma que os bloqueios militares, a exemplo do realizado nos arredores da cidade de Hebron, na Cisjordânia, são feitos "equilibrando as necessidades da população civil e as necessidades operativas".

"É uma manipulação falar de um bloqueio a Hebron, [já que] determinados acessos à cidade foram fechados intermitentemente de acordo com a análise constante da situação".

Kaplan nota, ainda, que "nossa luta é contra o terror, e de nenhuma maneira contra a sociedade palestina", negando, assim, que haja ações punitivas contra a população.

As detenções realizadas por ocasião do desaparecimento recente de três jovens israelenses foram realizadas, diz, para que eles pudessem ser encontrados.

"Se um soldado violar os direitos de um palestino, não haverá impunidade. Pelo contrário, ele será julgado. A lei é igual para todos."

Por fim, a respeito das supostas agressões a prisioneiros palestinos, o Exército afirma que "a situação preferível é prender uma pessoa e levá-la à Justiça sem violência", mas que "[terroristas do grupo palestino islâmico Hamas] nem sempre recebem um soldado com flores, mas com pedras, granadas e coquetéis molotov".