Estado Islâmico ameaça invadir o Vaticano para cumprir “profecia” de Maomé
Publicado por Tiago Chagas em 19 de novembro de 2015
Tags: armagedom, Cristianismo, dabiq, estado islâmico, Igreja Católica, Papa, papa Francisco, Perseguição Religiosa, Profecia, Terrorismo, Vaticano
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No momento em que se torna o alvo principal de diversos países, o Estado Islâmico reforça uma de suas principais características e ameaça invadir o Vaticano.
A promessa de perseguir e matar cristãos é antiga por parte dos terroristas do Estado Islâmico, mas agora, ganhou um novo capítulo, com a publicação de uma imagem manipulada que coloca sua bandeira no topo do obelisco presente na Praça de São Pedro, no Vaticano.
O grupo possui uma revista eletrônica, chamada Dabiq, e na edição mais recente está a reafirmação da ameaça, onde os terroristas dizem que a sede da Igreja Católica será um de seus próximos alvos, e que depois da invasão, fincarão sua bandeira no local.
Com o título “The Fail Crusade” (“a crusada fracassada”, em tradução livre do inglês), a matéria é uma referência às cruzadas promovidas pela Igreja Católica na Idade Média, em perseguição a seus opositores.
Com essa publicação, o Estado Islâmico corrobora as afirmações do escritor Robert Spencer, um pesquisador e estudioso do islamismo, que em seu novo livro, “Infidel’s Guide to ISIS” (“Guia do infiel para entender o Estado Islâmico”, em tradução livre), apresenta e explica em detalhes os planos dos extremistas.
Spencer havia dito que o grupo pretende decapitar o papa e dar início ao Armagedom em até 10 anos. Esse plano foi construído a pretexto de se fazer cumprir profecias de Maomé e promover a “batalha final” entre os muçulmanos e os “infiéis” judeus e cristãos.
Nesse meio tempo, eles vêm se dedicando a cumprir as previsões de Maomé sobre a conquista das maiores cidades do hoje extinto Império Romano. Quando Maomé deixou essa tarefa aos muçulmanos, referia-se a Roma e Constantinopla, que hoje é a cidade turca de Istambul, e já é dominada pelo islamismo. Nesse cenário, o símbolo da conquista de Roma – vista como a “capital” do cristianismo, por sua importância durante os primeiros anos da Igreja Primitiva e por ser sede, nos dias atuais, da Igreja Católica – seria a decapitação do papa em praça pública, com transmissão via internet e o hasteamento de sua bandeira.
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